P. Pedro Ignácio Schmitz recebe o Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade

 

No dia 14.10 P. Schmitz recebeu das mãos do Ministro da Cultura Juca Ferreira, no Teatro Nacional, em Brasília, o Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, na categoria Proteção do Patrimônio Natural e Arqueológico.

O Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, que leva o nome de um dos fundadores do Instituto to Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, busca destacar brasileiros e instituições que perceberam a importância de proteger o patrimônio do Brasil (Palavras do Ministro da Cultura).

A 22ª edição do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade determina seu papel de buscar em todos os cantões do país manifestações de proteção e valorização do patrimônio cultural brasileiro. Alguns dos trabalhos vencedores mostram trajetórias de vida totalmente dedicadas ao resgate da história do Brasil. É o caso do padre jesuíta Pedro Ignácio Schmitz, que há 50 anos dedica-se à arqueologia brasileira e faz parte da primeira geração de arqueólogos do país. (Palavras do Presidente do IPHAN)

Ao todo concorreram mais de 500 projetos, dos quais 67 foram selecionados no âmbito estadual, nas seguintes categorias: Apoio Institucional e/ou Financeiro, Divulgação, Educação Patrimonial, Pesquisa e Inventário de Acervos, Preservação de Bens Móveis e Imóveis, Proteção do Patrimônio Natural e Arqueológico, Salvaguarda de Bens de Natureza Imaterial.

A indicação para o prêmio foi feita pela Prefeitura Municipal de São Leopoldo. A Superintendência Regional do IPHAN no Rio Grande do Sul selecionou o nome para concorrer em âmbito nacional. No dia 16.10 os sete escolhidos no Estado foram homenageados em Caxias do Sul com um almoço e uma placa comemorativa. O Prêmio Nacional consistiu de um diploma, um troféu, um premio em dinheiro e uma festa no Teatro Nacional lotado.

Como disse o Presidente, foi o reconhecimento nacional de uma atividade científica que se estendeu por grande parte do Brasil. Tinha razão o P. Balduíno Rambo, S.J., quando admitiu o jovem estudante Inácio como seu colaborador na cátedra de Antropologia da UFRGS: ‘Não há ninguém fazendo arqueologia no Brasil. Você poderia fazer carreira.’

Rodrigo Melo Franco de Andrade foi, em âmbito nacional, seu grande incentivador e financiador.

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Jornal Zero Hora

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